A chegada do HDMI 2.2 dobra a largura de banda das versões anteriores, permitindo resoluções de até 16K a 60 quadros por segundo e 4K até 480Hz com compressão DSC. Apesar desses avanços, a presença de TVs 8K está diminuindo, levantando dúvidas sobre a real necessidade desse salto técnico neste momento. No entanto, os ganhos para quem busca altas taxas de atualização em 4K são inegáveis.
A base da HDMI 2.2 é o novo padrão de cabos Ultra96, necessários para transportar sinais de até 96 Gbps. Cabos HDMI Ultra High Speed antigos suportam só 48 Gbps. Agora, cabos Ultra96 são essenciais para conteúdos exigentes como 16K ou 12K com taxas mais altas.
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O foco do padrão não são só as resoluções futuras enormes, mas refinamentos na qualidade atual. Agora, o 8K a 60 fps pode ser transmitido sem compressão de cor, usando croma 4:4:4 e até 12 bits. No caso do 4K, a meta deixa de ser resolução e vira taxa de atualização alta, como 240Hz sem compressão e 480Hz com DSC.
Essas taxas reduzem borrões e melhoram a fluidez em jogos e esportes, aproximando-se de uma experiência sem artefatos na tela. Placas como a RTX 5090 já alcançam, com DLSS, mais de 200 quadros em títulos como Cyberpunk 2077. Ou seja, para jogadores e entusiastas, HDMI 2.2 abre portas para imagens mais suaves e resposta mais rápida mesmo em 4K.
No universo dos PCs, o DisplayPort ainda lidera em largura de banda, com até 80 Gbps, mas telas e TVs devem adotar o HDMI 2.2 em breve. Rumores apontam que a próxima arquitetura da AMD, chamada UDNA, suportará HDMI 2.2, sugerindo que consoles futuros possam oferecer resoluções extremas e grandes taxas de atualização.
Enquanto a maior parte dos jogadores segue satisfeita com 4K a 60Hz, quem investe em tecnologia high-end verá benefícios diretos. O principal avanço está em taxas elevadas de atualização e maior fidelidade de cor, preparando o terreno para hardware e jogos de nova geração.
