Elio da Pixar chegou aos cinemas dos EUA em 19 de junho e se tornou a pior estreia da história do estúdio. A versão exibida nos cinemas passou por mudanças radicais após críticas internas severas.
O filme foi apresentado internamente pela Pixar em 2023 para feedback. Segundo o The Hollywood Reporter, ninguém teria interesse em pagar para assistir Elio nos cinemas. A recepção foi tão negativa que levou à troca de cargos importantes na equipe criativa.
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Na versão original, Elio explorava seu gosto por paisagismo e moda, coletando lixo na praia para criar roupas. O protagonista, de 11 anos, foi retratado como personagem “queer”, trazendo insinuações sobre sua sexualidade mesmo sem tratar o tema de forma direta. Essa abordagem rendeu duras críticas nos testes internos.
Um ex-artista da Pixar, citado no The Hollywood Reporter, contou sob anonimato que a chefia tentou “refinar momentos” ligados à sexualidade de Elio como “queer”, mas não deu exemplos específicos.
Mesmo após mudanças, Elio não conseguiu atrair o público. O longa arrecadou US$ 72 milhões (cerca de R$ 391,6 milhões na cotação atual) em duas semanas. Estima-se que o orçamento foi de US$ 150 milhões, mais de R$ 816 milhões, e pode ser difícil atingir esse valor nas bilheteiras.