Blades of Fire, desenvolvido pela MercurySteam, aposta em uma abordagem indie para renovar o gênero soulslike. O jogo se diferencia ao colocar a criação e a gestão de armas no centro da experiência, tirando o foco tradicional da evolução por XP ou loot de outros títulos semelhantes.
A aventura coloca o jogador no papel de Aran de Lira, responsável por forjar as próprias armas, já que todo aço foi transformado em pedra pela Rainha. O objetivo principal é derrotá-la, mas, durante o caminho, o destaque está em criar armas raras, cuidar da durabilidade e aprimorar o arsenal enfrentando inimigos desafiadores.
Conheça a Frigga Games e economize até 70% nos jogos de Xbox, PS3, PS4 e PS5
Em Blades of Fire, se uma arma é perdida ao morrer, é preciso recuperá-la no lugar da derrota. O desgaste das armas é constante e o limite para recuperá-las depende da habilidade do jogador na forja. Diversos tipos de armas são necessários para lidar com inimigos diferentes, tornando a gestão dos equipamentos vital para o progresso.
O combate exige atenção às vulnerabilidades dos inimigos. Analisar os pontos certos para atacar evita gastar stamina e danifica menos a arma. O uso incorreto pode desgastar rapidamente o equipamento e deixar o jogador em desvantagem.
Recursos coletados ao derrotar inimigos servem para fabricar ou melhorar armas. Vencer determinados oponentes libera pergaminhos que dão acesso a novas receitas. O loop do jogo valoriza o uso eficiente das armas e incentiva o jogador a sempre avaliar riscos antes de avançar ou modificar seu arsenal.
Mesmo sem gráficos de ponta ou uma narrativa cativante à primeira vista, Blades of Fire entrega uma interpretação marcante dos conceitos clássicos dos soulslike. A inovação na gestão de armas garante um diferencial real e mostra como a cena indie pode surpreender com criatividade, sem depender apenas de copiar mecânicas populares.