A chegada da Switch 2 trouxe melhorias claras para jogos antigos do console da Nintendo. O maior destaque vai para Batman: Arkham Knight, conhecido como o pior port AAA da Switch original. No novo hardware, o desempenho foi drasticamente aprimorado – em alguns momentos, o fps chega a dobrar em relação à versão anterior.
No lançamento da primeira Switch, Arkham Knight virou motivo de críticas por causa dos travamentos e problemas sérios de performance. Testes recentes mostram que a situação na Switch 1 era alarmante, com frames atingindo até 180ms, o que jogava a taxa de quadros para menos de 20fps, principalmente enquanto se dirigia o Batmóvel. Nessas áreas, o limite de 30fps praticamente não existia na prática.
Conheça a Frigga Games e economize até 70% nos jogos de Xbox, PS3, PS4 e PS5
No hardware antigo, o cenário gráfico da Switch limita a resolução, as texturas ficam bem piores e não existe anti-aliasing. Mesmo assim, o novo console não resolve todos esses problemas visuais, pois eles estão no código original. Ainda assim, com o poder adicional da CPU, GPU e armazenamento mais rápido, a Switch 2 faz Arkham Knight rodar liso pelo código já existente, sem otimizações extras.
Durante os testes, ficou claro que a retrocompatibilidade da Switch 2 não é feita apenas por hardware. Uma camada de tradução executa o código dos jogos antigos, sem limitar o desempenho ao nível do primeiro console. Assim, Arkham Knight atinge estabilidade incomparável no novo sistema — mesmo que ainda existam bugs menores, como erros de animação. Houve casos de travamento ao pausar o jogo, mas, no geral, a experiência melhorou demais.
Esses avanços aumentam o otimismo para outros jogos que desafiaram a Switch, como The Witcher 3: Wild Hunt. A Saber Interactive já tinha levado o hardware da Switch ao limite para rodar The Witcher 3, mas nem tudo era perfeito. Algumas áreas do jogo exigiam muito da CPU do primeiro console. Agora, na Switch 2, a cidade de Novigrad, por exemplo, roda de forma estável a 30 fps, sem as quedas de antes.
Há limitações, principalmente para quem joga no modo portátil: as versões antigas continuam nativas para 720p, e o upscaling até 1080p feito pelo sistema ainda é simples e com resultados medianos. O ideal seria permitir rodar sempre no modo dock, ganhando benefícios maiores de performance, mas muitos jogos ainda dependem de funções específicas do console original, como a tela sensível ao toque.
A retrocompatibilidade da Switch 2 marca uma evolução importante para o ecossistema Nintendo. Jogos problemáticos agora ganham fôlego renovado, tornando a próxima geração uma opção mais sólida para quem quer revisitar o catálogo antigo com menos dor de cabeça.