A RTX 2080 Ti da Nvidia foi lançada em 2018, mas segue relevante no mercado de GPUs em 2025. Os testes realizados mostram que ela compete de igual para igual com a RTX 5060, inclusive superando o novo modelo em várias situações, especialmente quando a quantidade de VRAM faz diferença.
A 2080 Ti entrega desempenho superior às atuais consoles, usa interface PCIe 3.0 e ainda suporta parte das tecnologias recentes de renderização neural da Nvidia. Mesmo sendo mais antiga, traz boas taxas de quadros nos jogos atuais, com destaque para títulos mais exigentes, onde os 11GB de VRAM se tornam vantagem sobre os 8GB da RTX 5060.
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Ao comparar o desempenho médio em jogos, a RTX 2080 Ti entrega 71fps em 1080p e 50,9fps em 1440p. Já a RTX 5060 marca 68,4fps e 44,3fps, respectivamente. As placas AMD RX 6800 e RX 6700 XT ficam atrás nesses testes, mesmo a RX 6800 contando com 16GB de VRAM.
No ray tracing, a disputa muda de acordo com o jogo. Em alguns títulos, a 2080 Ti supera a RTX 5060, enquanto em outros fica atrás. A nova arquitetura Blackwell da série 50 ainda apresenta desafios em certos títulos de ray tracing, o que pode favorecer modelos como a 2080 Ti em determinados cenários.
A RTX 2080 Ti mostra o quanto a quantidade de VRAM influencia. Em jogos como Marvel’s Spider-Man 2 e Monster Hunter Wilds, ultrapassa a RTX 5060 graças aos seus 11GB, evitando quedas de desempenho que afetam placas com menos memória.
Quando comparada ao PlayStation 5, a RTX 2080 Ti roda jogos como Forza Horizon 5, Black Myth: Wukong e Alan Wake 2 em níveis de desempenho consideravelmente superiores. Em Alan Wake 2, a GPU da Nvidia se beneficia de tecnologias avançadas implementadas bem antes do RDNA 2 da AMD.
Novos recursos da Nvidia, como o DLSS com modelo transformador, funcionam na RTX 2080 Ti, mas já revelam sinais de limitação. Enquanto tecnologias como ray reconstruction mostram ganhos enormes nas placas mais modernas, a Turing já começa a perder espaço nessas funções.
Outro ponto importante é o consumo de energia. A 2080 Ti utiliza processo de 12nm e pode consumir o dobro de energia em relação à RTX 5060 baseada em 4nm. Isso exige fontes mais potentes e dissipação térmica reforçada, pontos a considerar na montagem de PCs com componentes usados.
No mercado de GPUs usadas, a RTX 2080 Ti se destaca como opção de bom custo-benefício, mas exige atenção. Por ser lançada em 2018, pode ter sido usada para mineração, o que afeta a vida útil. Ainda assim, oferece recursos inexistentes em placas mais antigas, como as da linha GTX 10, sendo compatível com todos os jogos atuais e tecnologias como DLSS.
A RTX 2080 Ti tem se mantido forte após sete anos, superando consoles como PS5 e Xbox Series X em diversos jogos. No cenário atual, sua combinação de desempenho, memória e recursos segue relevante, mostrando que placas veteranas ainda têm espaço para quem busca performance com orçamento controlado.
