Double Fine, estúdio fundado por Tim Schafer após sua saída da LucasArts, rapidamente se tornou referência por ideias criativas. Em duas décadas, o estúdio construiu um catálogo variado que merece destaque, em especial por seus títulos próprios, deixando de fora projetos menores e remasterizações de LucasArts.
O décimo segundo colocado, Massive Chalice (2015), faz uma aposta no gênero estratégia, onde o jogador precisa defender reinos de uma ameaça constante por séculos. Apesar do humor característico, o alto grau de dificuldade e mecânicas pouco envolventes afastam muitos jogadores.
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Em décimo primeiro lugar, Psychonauts in The Rhombus of Ruin (2017) é uma experiência em Realidade Virtual. Apesar de divertida e ser um bom elo entre os jogos principais da franquia, tem pouca profundidade e duração curta, servindo mais como curiosidade para fãs.
Broken Age (2014) conquista a décima posição por seu retorno ao point-and-click. O início empolga com personagens marcantes, mas a segunda parte decepciona por excessos de quebra-cabeças e narrativa confusa.
The Cave (2013), em nono, chama atenção por reunir o criador de Maniac Mansion e Monkey Island. O sistema de inventário limitado torna a exploração repetitiva, mas os personagens e o humor justificam experimentar o jogo mais de uma vez.
O oitavo lugar, Rad (2019), aposta nas referências aos anos 80 e mutações inusitadas em um roguelike. Apesar do conceito criativo, a dificuldade desbalanceada e recompensas escassas dificultam a progressão, mas os momentos cômicos persistem.
Stacking (2011) aparece em sétimo com sua crítica social feita com bonecas russas. O jogo é curto, mas compensa pelo carisma, humor e puzzles baseados na ideia de luta de classes.
Em sexto lugar, Headlander (2016) mistura ficção científica setentista com humor ácido. O jogador é uma cabeça saltando entre corpos robóticos. O tom sarcástico da Adult Swim poderia ir mais longe, mas a jogabilidade é bem sólida.
Costume Quest 2 (2014) ganha a quinta posição pelos combates RPG usando fantasias e pela crítica aos dentistas, vilões declarados da trama. O ritmo se arrasta um pouco, mas o humor e as situações pastelão se destacam.
O controverso Brutal Legend (2009) aparece em quarto. O jogo começa com ação frenética, mas surpreende ao abraçar mecânicas de estratégia em tempo real. As participações de ícones do rock, trilha sonora memorável e ambientação heavy metal compensam o estranhamento inicial.
Em terceiro lugar, Costume Quest (2010) virou clássico indie com aventura leve, engraçada e cheia de imaginação. A ideia das crianças ganhando poderes a partir de fantasias trouxe charme e mecânicas simples, ideais para todas as idades.
Psychonauts (2005) segue como referência e ocupa o segundo lugar. Jogo de plataforma focado em Razputin e sua jornada em um acampamento de jovens psíquicos. O título é celebrado até hoje pelo elenco carismático e criatividade sem limites, mesmo envelhecendo em mecânicas.
Fechando o ranking, Psychonauts 2 (2021) ocupa o topo pela abordagem madura, detalhismo e inovação. O jogo manteve o humor, mas adicionou críticas sociais e emocionais, mostrando evolução da franquia. O carinho pelos personagens e minúcias do mundo são o grande destaque.