Hideo Kojima afirmou que Death Stranding 2 apresenta uma mudança importante em relação ao jogo original. O diretor japonês compara o novo título ao período da Companhia das Índias Orientais, mostrando um olhar mais sombrio sobre a conexão entre os povos.
Em entrevista à Edge, Kojima explicou que o primeiro game remetia à Rota da Seda. Segundo ele, naquele contexto, conexões permitiam a troca de bens, culturas e ajudavam a unir civilizações. No entanto, a sequência foca nas consequências negativas da hiperconectividade.
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“O primeiro jogo era como a Rota da Seda. A ideia era estender conexões e permitir que recursos úteis circulassem. Mas o lado negativo é que coisas ruins também viajam: violência, drogas, baratas.”
Agora, Death Stranding 2 explora os perigos da comunicação sem limites. Kojima aponta para o aumento de armas como um símbolo do novo momento. Ele afirma que a história reflete quando grandes corporações tinham mais poder que governos, como na era da Companhia das Índias Orientais.
“É representado pela presença de armas”, comentou Kojima. “Estou evocando a era da Companhia das Índias, quando corporações tinham mais poder que governos.”
No contexto histórico usado por Kojima, a Rota da Seda era uma rede comercial entre Oriente e Ocidente, promovendo o intercâmbio de produtos, ideias e culturas. Já a Companhia das Índias Orientais foi criada na Europa para explorar o comércio asiático, mas resultou em dominação, exploração e até controle militar. Assim, Kojima sugere que o excesso de laços pode gerar caos e exploração, não apenas avanços.
Em Death Stranding 2, a trama alerta sobre como a tecnologia pode unir pessoas mas também espalhar conflitos. O título usa a evolução dessas conexões históricas para discutir o impacto do mundo hiperconectado na atualidade.