Balanço Blast de junho: notas altas, decepções e destaques inesperados nos games

Balanço Blast de junho: notas altas, decepções e destaques inesperados nos games

Balanço Blast mostra o melhor e o pior de junho nos games; da velocidade do F1 25 ao vazio de Fantasy Life i.

junho 30, 2025

O Balanço Blast de junho de 2025 destaca as principais análises do mês, apontando desempenho e recepção de lançamentos recentes, desde grandes AAA até indies e remasterizações.

Rune Factory: Guardians of Azuma recebeu nota 8.5. O game evolui no visual, traz personagens carismáticos e um sistema de relacionamentos robusto. O combate é simples, mas divertido, e a árvore de talentos mantém o ritmo fresco. O ciclo de revitalização da cidade garante personalização. Por outro lado, as tarefas secundárias são repetitivas e há limitação no acesso a edifícios — além da falta de legendas em português.

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Combinando com competência os elementos clássicos de simulação de fazenda, um sistema de combate mais fluido, novas possibilidades de personalização, uma narrativa mais envolvente e um elenco repleto de personagens carismáticos, Rune Factory: Guardians of Azuma se destaca como um ótimo jogo e representa um avanço significativo para a franquia. Mesmo sem fazer parte da linha principal numerada, o título consegue gerar bastante entusiasmo sobre os futuros rumos da série.

Fantasy Life i: The Girl Who Steals Time ficou com nota 2.0. Tem customização variada, diálogos bem localizados e visual encantador, mas peca com sistema de progressão ruim, combates rasos e mundo aberto vazio. A experiência se resume a repetições, falhando em entregar diversão ou motivos para engajar.

FANTASY LIFE i: The Girl Who Steals Time é uma ideia cínica sobre o que faz do cozy game tão popular, tão focado no apelo visual que se esquece de oferecer qualquer coisa que faça valer a pena querer passar tempo com ele, em vez de ir atrás de qualquer um dos diversos títulos que copia porcamente. O velho clichê de “estilo acima de substância” nunca foi tão real: pode até ter uma aparência fofa e um punhado de boas sacadas, mas nada sacia o enorme buraco negro de diversão e propósito no cerne da experiência.

F1 25 alcançou nota 9.0. O jogo surpreende com visual realista graças à tecnologia LIDAR e entrega bom equilíbrio entre simulação e acessibilidade. Os modos F1 World e Breaking Point 3 dão variedade ao conteúdo. O controle DualSense eleva a experiência no PS5. A integração do filme oficial agrega, mas parte disso está atrás de DLC paga. Faltaram inovações mais profundas, mas o pacote segue robusto.

No fim das contas, F1 25 não apenas mantém o alto padrão da série, como dá passos sólidos rumo a um futuro promissor para não deixar a franquia estagnada e presa ao passado. É um título essencial para fãs de velocidade e uma excelente porta de entrada para novos jogadores. F1 25 é um dos jogos mais completos e refinados da franquia, combinando realismo técnico, acessibilidade e uma rica variedade de conteúdos. A Codemasters entrega, mais uma vez, um título obrigatório para qualquer fã de velocidade.

Fuga: Melodies of Steel 3 também recebeu 9.0. O RPG mantém o nível do enredo, traz recursos audiovisuais caprichados e combate estratégico com novidades. A trilha sonora se destaca, e há resumos dos jogos anteriores para novos jogadores. As novidades poderiam ser melhores e há falta de português, além de melhorias visuais que ficaram devendo.

Fuga: Melodies of Steel 3 representa o auge de uma história comovente e preserva a qualidade de seus antecessores, com um roteiro envolvente, combates estratégicos e a habilidade de despertar muitas emoções em curtos intervalos de tempo. As novidades, embora não sejam tão marcantes, adicionaram uma dinâmica interessante ao gameplay, permitindo abordagens mais variadas durante a campanha. Ainda assim, fica a sensação de que esses elementos poderiam ter sido mais ambiciosos, tornando esta continuação mais memorável.

RAIDOU Remastered: The Mystery of the Soulless Army conquistou nota 8.0. A atmosfera mistura folclore japonês com mistério e sobrenatural, além de sistema de combate renovado e ágil. O visual foi modernizado e a variedade de demônios aprimora a mecânica. O game peca em linearidade, investigações superficiais e câmeras ruins, tornando parte das batalhas repetitivas.

RAIDOU Remastered: The Mystery of the Soulless Army entrega uma experiência que respeita profundamente suas raízes, ao mesmo tempo em que implementa melhorias pontuais para torná-la mais acessível hoje. A ambientação envolvente, os personagens estilizados e o combate ágil com toques estratégicos reforçam o charme do título, enquanto a história sobrenatural mantém o interesse do início ao fim. A adição de conteúdo inédito e elementos de personalização também ampliam a duração e o apelo da jornada. […] O equilíbrio entre nostalgia e renovação funciona: RAIDOU Remastered é uma boa oportunidade para revisitar — ou conhecer pela primeira vez — um capítulo curioso e singular do universo Shin Megami Tensei.

Outros destaques do mês incluem Little Kitty, Big City e Chessarama, ambos com nota 8.5, e novos títulos como The Alters, AI Limit e Dune: Awakening, que ficaram na média entre 6 e 7.5.

No total, foram 37 análises em junho. A média geral ficou em 7.3. As maiores notas do mês foram 9.0, para F1 25, Fuga: Melodies of Steel 3 e Stellar Blade x Goddess of Victory: Nikke. A menor nota foi 2.0, para Fantasy Life i: The Girl Who Steals Time.

Cada nota é responsabilidade do respectivo analista, com critérios próprios. O GameBlast reforça a pluralidade e autonomia das opiniões apresentadas.

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Foto de Lucas Marçal

Lucas Marçal

Lucas Marçal, tambem conhecido como Luke Vader é CEO do Gameforfun. Youtuber e nas horas vagas gasta o tempo jogando.

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